
Todo ano a história se repete. Chega esta época e o trânsito fica infernal, uma multidão se aglomera nas calçadas, os shoppings, lojas e supermercados lotam, as pessoas ficam impacientes. Convites para confraternizações, metas no trabalho para cumprir antes do ano acabar, gastos extras, crianças de férias, conflitos familiares exacerbados, discussões sobre onde e com quem passar o Natal, comilanças, excessos de álcool. Um verdadeiro caos.
Para piorar ainda mais, nos consumimos no balanço autocrítico do que queríamos ter feito no ano que passou e que nem chegamos perto. Para os solitários, o peso de ver todo mundo aparentemente feliz nesse mundo plastificado e irreal vendido como um produto de Natal. Ausências de seres queridos que se foram acrescentam um desconforto extra as comemorações. A sensação de estar fora do padrão cria um estresse opressivo.
As obrigações sociais se impõem. O consumismo cobra seu preço. Dizer sim quando queremos dizer não se torna uma necessidade conflitante. Acabamos cedendo a todas estas pressões sociais e assim terminamos esgotados, sem energia, nervosos e irritados. Pesquisas mostram um aumento considerável do nível de estresse em dezembro entre os brasileiros.
Perceber este jogo social é o primeiro passo. Encontrar um espaço interno de re-alinhamento se torna impreterível. Providenciar um momento de paz e equilíbrio energético certamente traz benefícios únicos, impedindo que o estresse tome conta do nosso organismo debilitando nossas defesas imunes e nos tornando susceptíveis ao adoecimento. Acupuntura, moxabustão, desintoxicação alimentar, equilíbrio nutricional, meditação e silêncio podem ser um oásis no meio da loucura que toma conta da sociedade nesta época do ano.
Ninesh
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